Atualmente, a inteligência artificial (IA) tem sido cada vez mais utilizada em diversos setores da sociedade, desde a indústria até a saúde, passando pelo comércio e finanças. Logo, com o aumento da utilização da IA, tornou-se importante pensar em como garantir que esses sistemas funcionem corretamente e de forma ética, sem prejudicar os indivíduos ou a sociedade como um todo.
A garantia de qualidade em sistemas de inteligência artificial envolve a criação de processos e ferramentas para verificar se os sistemas estão funcionando conforme as especificações e se estão tomando decisões justas e corretas. Neste texto, exploraremos o conceito de Inteligência Artificial generativa, seus desafios e algumas estratégias para implementá-la. Portanto, confira.
À princípio, a IA generativa é um campo de pesquisa que utiliza técnicas de inteligência artificial para criar informações ou artefatos, como imagens, textos e modelos 3D. Essa tecnologia tem a capacidade de gerar qualquer coisa digitalmente criada.
Redes neurais: inspiradas no cérebro humano, essas redes conseguem aprender a realizar tarefas por conta própria.
Algoritmos evolutivos: imitam o processo natural da evolução para encontrar novas soluções para problemas.
Métodos probabilísticos: utilizam a teoria da probabilidade para gerar novas informações.
Além disso, algumas tecnologias de inteligência artificial generativa, como DALL-E, Stable Diffusion, Midjourney, GPT-3, Codex e DeepMind, conseguem produzir textos, imagens, sons e modelos em três dimensões a partir de comandos humanos passados aos computadores.
Deste modo, a qualidade das produções geradas por essas ferramentas está se tornando cada vez mais impressionante, ao ponto de programadores agora tentarem desenvolver aplicativos capazes de identificar textos redigidos por IA.
Em 2022, o artista Jason Allen ganhou um concurso de arte digital nos Estados Unidos com uma imagem criada no Midjourney, uma ferramenta que gera imagens a partir de comandos de texto.
Essa história despertou uma grande curiosidade sobre uma tecnologia que já existe há algum tempo, mas que vem sendo aprimorada ao longo dos avanços em inteligência artificial, aprendizado de máquina e deep learning.
Os sistemas de IA generativa são baseados em aprendizado profundo, como redes neurais convolucionais (CNNs) ou redes neurais recorrentes (RNNs).
Dessa forma, essas redes são particularmente adequadas para tarefas generativas, pois aprendem a identificar padrões nos dados e gerar novas informações com base nesses modelos.
Afinal, alguns sistemas de IA generativa conseguem criar imagens ou textos extremamente realistas, enquanto outros produzem resultados menos realistas, mas ainda assim úteis.
Por exemplo, um sistema pode gerar todas as combinações possíveis de objetos em um ambiente, o que pode ser útil para fins de design ou planejamento.
Apesar de ainda estar em seus estágios iniciais, a IA generativa é uma área promissora e em constante evolução.
Atualmente, a tecnologia digital é amplamente utilizada, demandando uma produção constante de novos conteúdos.
Nesse sentido, a IA generativa surge como uma solução capaz de atender a essa necessidade, permitindo a criação rápida de materiais realistas e originais.
Praticamente todas as grandes empresas de tecnologia, além de laboratórios independentes, estão investindo em aplicativos de inteligência artificial generativa.
O ChatGPT, um chatbot criado pela OpenAI com base no modelo de linguagem GPT-3, é uma das iniciativas mais conhecidas.
Esse chatbot consegue gerar textos complexos que parecem ter sido escritos por humanos, como ficção, prosa, poesia, cartas, e-mails e reportagens.
De acordo com um levantamento da empresa Pitchbook, citado pela revista The Atlantic, cerca de 1,4 bilhão de dólares foram investidos em empresas de IA generativa somente em 2022, o que equivale ao total dos cinco anos anteriores.
A Microsoft, por exemplo, investiu 3 bilhões de dólares na OpenAI desde 2019, visando incorporar uma ferramenta semelhante ao ChatGPT em seu mecanismo de busca, o Bing.
No entanto, a qualidade das informações que essas ferramentas de inteligência artificial podem encontrar na internet é um ponto crítico.
Além das informações úteis, há discursos de ódio, fake news e comportamentos preconceituosos, que a inteligência artificial não consegue distinguir e pode reproduzir.
Aliás, será importante destacar que a IA generativa depende da supervisão humana, e a preocupação com a ética da inteligência artificial continua em alta, como indicado pelas tendências de 2022.
A discussão sobre direitos autorais e plágio também deve se tornar ainda mais relevante.
Em conclusão, a IA generativa é um campo promissor que vem evoluindo rapidamente, permitindo que as máquinas gerem conteúdos com qualidade cada vez mais próxima da produção humana.
No entanto, é importante lembrar que a tecnologia ainda depende de supervisão humana para garantir a ética e evitar o viés na produção de informações, garantindo assim a sobrevivência da raça humana de forma um tanto mais integra.
Você está aqui: